segunda-feira, outubro 08, 2007

Women

Sorry, I don´t understand...




segunda-feira, julho 25, 2005

Composição III Blanc Jaune (1935) Piet Mondrian

"...os seus quadros pareciam ter chegado a um "grau zero" da pintura. Num livro sobre a teoria da arte publicado em 1931, com o título: Le nouvel Art - La nouvelle vie: la culture des rapports purs (A Nova Arte - A nova Vida: A cultura das relações puras), que completa um manuscrito iniciado em 1929, Mondrian anuncia o fim iminente da arte."

"Grau Zero/A cultura das relações puras." interessante...poder-se-á alguma vez criar algo realmente puro? Ou esse purismo é atingível somente no grau zero de algo, pois o que é puro é realmente zero, nunca tocado...como é possível criar este grau zero puro de modo a que este continue intocável...puro?

sábado, julho 23, 2005

quadrado branco sobre branco


Consegue-se sentir o vazio aqui?? O infinito talvez... aqui sinto alguma coisa que não consigo associar, talvez um óvulo antes de ser fecundado, uma porta aberta, um espaço vazio e infinito...talvez mais isso! Arrepia o que podemos associar aqui, porque em "vida" não conheço nada tão vazio, tão nada!!!! Tudo é preenchido por algo e aqui, não há figura, não há olhos, não há rosto, não há corpo, não há alma, não há sentimento...mas há algo...o vazio! E o que é o vazio?? Ele existe? O infinito? ExIsTe?? A simplicidade existe??...é impossível de alcançar parece-me...nem Alberto Caeiro é simples meus caros, há sempre objecto de estudo não? Por isso estamos por aqui, "obrigados" a ser preenchidos! e é essa a nossa sina, o nosso objecto, como desenhamos o preenchimento do vazio?...quadrado? Triangulo?Preto? Azul?...

sexta-feira, julho 22, 2005

a pedido de muitas exigencias














SUPREMATISMO - O Suprematismo, da cor pura e da forma, foi criado por Kasimir Malevitch e a sua geometria tinha a linha como a forma suprema, revelando a ascendência do homem sobre o caos da natureza, e o quadrado - inexistente na natureza - era o elemento suprematista básico. Kasimir Malevitch em 1915 criou o "Quadrado preto sobre fundo branco", no qual o quadrado estava cheio de ausência de objetos, e em 1918 o "Quadrado "branco sobre o branco" - a ausência da ausência -, no qual o quadrado branco seria a vontade humana fundindo o homem com o infinito.

quinta-feira, julho 21, 2005

Quadrado preto sobre fundo branco

MALEVICH, dá-me que pensar. Pois o que é a negação da própria arte (vida)? O que é a arte (vida)? E o que é a negação da mesma (vida)?

Por outro lado é fascinante, o que um quadrado preto sobre fundo branco pode fazer, o que ele pode mudar... a força que tem! A partir da sua simplicidade física chegamos à complexidadade da sua explicação ou percepção. Pois o que à partida é simples, na verdade torna-se complicado de perceber, pois parece-me que a simplicidade é algo de complexo e impossível de atingir. Neste quadro suprematista, Malevich chega ao cume da genialidade (a meu ver), por nos mostrar que existe sempre algo que não tem que ser figurativo, ou que algo não tem que representar qualquer coisa, ou "simplesmente" que algo só é aquilo que é e não representa nada a não ser essa "coisa" própria tal como é! E aqui entramos num ciclo vicioso...pois é impossível de "ver" uma "coisa" só por ser como é, se é necessário "ver" então, dissertamos, explicamos, teorizamos, porque somos assim...e o vazio não existe, pois ele é sempre preenchido por nós de alguma forma... ... ... genuína...

Este quadrado preto sobre fundo branco (e toda a sua carga ideológica inerente a ele) mostra-nos aquilo que todos somos; complexos apesar de simples. Ou seja, nós mesmos...um quadrado preto...

Compreendemos ou não...é necessário por a tinta na tela.